Eleitores de Manhuaçu querem evitar que vereadores aumentem seus salários

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O Brasil está em crise, mas parece que isso vale apenas para os trabalhadores comuns, várias cidades do país o povo se revoltaram contra tais aumento de salários e os vereadores diminuíram seus salários. Em Manhuaçu um vereador ganha mais de 13 mil reais por apenas

duas reuniões por mês. Segundo alguns munícipes aqui também os vereadores deveriam baixar seus salários.

Povo faz Câmara reduzir salários de prefeito e vereadores

Projeto foi aprovado quarta-feira (15), em Santo Antônio da Platina. Salário dos vereadores será de R$ 970; o do prefeito será de R$ 12 mil.

A Câmara Municipal de Santo Antônio da Platina, no norte do Paraná, aprovou nesta quarta-feira (15) a redução salarial do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores. Os novos valores passam a valer a partir dos próximos mandatos, que começam em janeiro de 2017.

A cidade de 40 mil habitantes possui nove vereadores. O projeto previa inicialmente o aumento do salário dos cargos do Executivo e do Legislativo, e chegou a ser aprovado em primeira discussão, votada na terça-feira (14).

A situação foi registrada em vídeo, e as imagens se espalharam pela internet. A população acabou indo em peso à segunda votação, e o projeto inicial de aumento de salários foi alterado.

Valores: De acordo com a emenda do projeto, o salário do prefeito, que iria de R$ 14,7 mil para R$ 22 mil, será agora de R$ 12 mil.

Já o salário do presidente da Câmara, que passaria de R$ 4 mil para R$ 8,5 mil, vai ser de R$ 970. O dos vereadores, que subiria de R$ 3,7 mil para R$ 7,5 mil, também será de R$ 970.

Vereadores de Águia Branca, ES, reduzem os próprios salários

Pagamento mensal caiu de R$ 1800 para R$ 782. Trabalho continuará o mesmo: duas sessões são feitas todo mês. Vereadores da cidade de Águia Branca, município do Noroeste do Espírito Santo, reduziram o próprio salário. Agora, ao invés de receberem R$ 1800, eles vão ganhar R$ 782. A medida foi tomada para conter gastos, e foi aprovada pelos moradores.

Mesmo com o salário reduzido, o trabalho continuará sendo o mesmo, e por isso as duas sessões feitas mensalmente continuarão ocorrendo.

“Não é por causa do reajuste salarial que teve na Câmara que os vereadores deixarão de comparecer”, disse o presidente da Casa, Amarildo Franskoviask.

Não se sabe ainda se será possível retornar com os salários no futuro, mas para os vereadores, isso não foi encarado com preocupação, já que todos trabalham como produtores rurais.

“A gente não entra na política para sobreviver dela. A gente tem uma vida particular, somos produtores rurais. Trabalhamos com pecuária, com café, e aquele salário é um compromisso que a gente fez com a população, mas que não dá para sobreviver com ele não”, falou o vereador Marcos de Jesus.

Crise: Outra decisão tomada para enfrentar a crise foi o corte de regalias, como carro, cota combustível e até mesmo celular. Além disso, nenhum dos nove vereadores possui auxiliares comissionados. Assim, na Câmara só trabalham pessoas concursadas.

Sem assessores, os próprios vereadores se encarregam de ir ao departamento jurídico para saber como precisam proceder para fazer pedidos.

“Quando eles têm algum requerimento para fazer, como indicação ao prefeito, ofício para deputado, eles todos recorrem à assessoria jurídica, e eu faço para eles”, contou o procurador da Câmara, Janderson de Almeida.

População: Boa parte dos moradores de Águia Branca estão apoiando a decisão tomada pelos parlamentares. “A crise está pegando para todo mundo, então eu acho que é justo”, refletiu o taxista, Antônio Malagutti.

“Eu sei que tem a questão de ajudar o município, então um salário mínimo é viável”, disse a dona de casa Ediane Manzoli.

Mas alguns também acham o novo salário muito baixo. “É muito pouco um salário mínimo, não dá quase para nada”, falou a comerciante Nilza de Souza.

Suposta traficante morre ao pedir para testar colete à prova de balas no RS

Ao pedir para testar o colete à prova de balas recém adquirido, uma mulher acabou morrendo com um tiro no peito, quinta-feira, no interior do RS.

O crime ocorreu na cidade de Butiá (83 km de Porto Alegre), na região Carbonífera, no início da tarde. Conforme o delegado titular da Delegacia de Polícia da cidade, Pedro Urdangarin, Gisbel Ariziane Martins da Silva, de 29 anos, teria ido em uma casa do bairro Poço Dois, onde se encontrou com Leonardo Lima, 18. A mulher foi informada que o jovem tinha o equipamento para revenda.

De acordo com testemunhas, Gisbel controlaria um ponto de tráfico de drogas na cidade gaúcha e tinha planos de ampliação. O colete seria uma medida protetiva contra desafetos.

A polícia informa que, enquanto negociava com Lima, a mulher falava ao telefone celular. Do outro lado da linha, um homem teria instruído ela a experimentar o produto antes de efetuar a compra. Gisbel, então, pediu para Lima disparar com uma espingarda calibre 22.

Entretanto, o colete balístico não resistiu, e a bala atravessou sua estrutura, acertando a compradora no peito. A mulher chegou a ser levada ao hospital da cidade, mas já chegou morta à instituição.

Lima fugiu do local, mas foi capturado pela polícia no fim da tarde de quinta e foi encarcerado no Presídio Estadual de Cruz Alta. Ele será processado pelo crime de homicídio.

Em seu depoimento à polícia, Lima afirmou que Gisbel insistiu para que ele atirasse contra ela, conforme instruções que recebia por telefone.

Segundo a polícia, a vítima não possuía antecedentes criminais. O colete e a espingarda foram apreendidos. O delegado tenta descobrir quem era o interlocutor de Gisbel ao telefone e a origem do colete à prova de balas que seria comercializado por Lima

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