Cientistas fazem ratos paraplégicos andar
Pesquisadores suíços e americanos conseguiram dar mobilidade parcial a ratos paraplégicos. Os animais voltaram a andar e até mesmo correr sobre um tapete rolante após terem sido submetidos a estímulos elétricos, combinados com um treino regular e medicamentos.
A pesquisa poderá ter importância para as pessoas feridas na medula, segundo os cientistas. Eles publicaram os resultados na edição eletrônica da revista científica Nature Neuroscience.
Pesquisadores cortaram a medula espinhal de ratos adultos e aplicaram impulsos elétricos epidurais (n.r.: localizado entre a vértebra e a dura-máter, a membrana externa do sistema nervoso) debaixo do corte, no nível das vértebras lombares ou do sacro (n.r.: sacro é um osso grande e triangular localizado na base da coluna vertebral e na porção superior e posterior da cavidade pélvica). Eles também fizeram os ratos absorver moléculas que imitam os efeitos da serotonina, um neurotransmissor.
O movimento dos tapetes rolantes, nos quais eles estavam instalados, e os impulsos e as moléculas absorvidas ativaram diretamente uma rede de neurônios e provocaram um movimento de caminhada nos ratos.
Manhuaçu 132 Anos. O que comemorar?
Dizem que Manhuaçu deveria ser como vinho, mas em seus 132 anos não dá para compará-lo. Pela grandiosidade do município por ser cidade pólo, quando comparamos Manhuaçu com outros municípios que recebem bem menos verba que a cidade pólo podemos perceber o quanto a velha Manhuaçu deve ao povo. Manhuaçu corre o risco de cair no esquecimento dos empreendedores e passar a regredir. Isso é uma crítica construtiva aos administradores, pois Manhuaçu goza de um apoio quase unânime e talvez por falta de um único opositor os administradores pecam.
À Câmara Municipal de Vereadores Manhuaçu, 08 de outubro de 2009
Prezados senhoras e senhores que governam e regem as leis desta cidade. Precisamos de ajuda sobre as questões abaixo:
Entendemos que o Ginásio Poliesportivo Oswaldo Sad é destinado ao esporte, laser e cultura. Neste ginásio acontecem vários eventos como jogos esportivos municipais e estaduais, encontros religiosos, inclusive anualmente o Cenáculo que conta com aproximadamente 5.000 pessoas, festas de escolas, formaturas, escolas de futsal para crianças, campeonato de pássaros, campeonato de bairros, etc.
Devido a certas atitudes estão mudando o rumo no qual foi destinado a construção do Ginásio Oswaldo Sad.
Fica aqui o nosso protesto contra autoridades que decidiram por uma ordem tão impensada, tão melindrosa que é sobre os nossos jovens e juvenis. Quando é que nossos administradores vão mudar a atitude com o nosso município e parar de fazer mini obras e passarão a fazer grandes obras.
O espaço do ginásio foi destinado para a prática do esporte e liberdade, não para ser um mini presídio. Se esta obra for concretizada será o fim do poliesportivo, pois muitos pais não deixarão seus filhos naquele ambiente.
O Brasil está caminhando para sediar uma olimpíada mundial em 2016, será que é este o exemplo que Manhuaçu vai dar?
Os moradores da região do poliesportivo não foram avisados sobre esta obra, não concordam com isto, só ficaram sabendo depois de pronto, tudo foi feito as escondidas, estão indignados com celas construídas embaixo das arquibancadas do ginásio.
Será que algum psicólogo deu opinião sobre este fato?
Achamos muito constrangimento para as crianças, tanto para as que estão jogando, treinando ou se divertindo, quanto para as que estão presas. Pedimos que fossem avaliadas todas estas questões.
Aguardamos soluções
Dr. Walteir José da Silva fala aos vereadores sobre supostas celas no Poliesportivo Municipal
De acordo com o Juiz, o local está sendo adaptado de forma a assegurar a integridade física dos menores ali abrigados, ou seja, a ideia não é prender os menores nestas salas, mas garantir que estes adolescentes não sofram ameaças ou ataques externos. As camas de alvenaria foram um meio encontrado para a redução de custos, conforme explicou Dr. Walteir.
“Sugeri para telar o local para que não joguem drogas para os menores. A porta vai ficar aberta, se o menor bater o pé e quiser ir embora, que vá. Lá não é presídio. Lá está cercado para que o menor tenha segurança. Segurança contra terceiros. O menor precisa ficar lá por 45 dias, de acordo com a Lei”, enfatizou o Juiz.
A proximidade com a cadeia e a precariedade do local – constatada inclusive pela reprovação em vistoria feita pelo Corpo de Bombeiros – aumentaram ainda mais a preocupação das autoridades e de representantes de diversas entidades relacionadas à proteção de adolescentes e jovens.
Sobre a preocupação de moradores das imediações do ginásio poliesportivo a respeito da segurança, Dr. Walteir ressaltou que nunca houve problemas externos no Captar, mesmo naquela estrutura precária que havia anexa à Delegacia.