Uma história digna de ser contada

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Pr. Francisco Jose da Silva

“Em 1910 já havia quatro Igrejas organizadas dentro do estado de Minas Gerais. O Pr. Silva residia em Ipanema e visitava toda a região, auxiliado pelos evangelistas. A igreja de Ipanema estava se preparando para receber a Convenção Batista Vitoriense no fim de 1911. O Pr. Silva saiu em novembro para visitar o Vale do Caratinga. Havia visitado recentemente as igrejas do Espírito Santo, animando-as a comparecer em grande número à Convenção em Ipanema. No dia 25 de dezembro chegou a Córrego D’anta, realizou alguns batismos e presidiu a organização da igreja naquele local.
Foi celebrada a primeira Ceia do Senhor na igreja. Foi aquela também a última Ceia do Senhor presidida pelo Pr. Silva. À noite sentiu-se mal. Não havia remédios. Às 5 horas da tarde do dia 14 de janeiro, faleceu, deixando a esposa e dois filhos: Subel e Tirza.
Chovia muito. A esposa Já estava a caminho, as estradas estavam quase intransitáveis. O dia 14 passou sem que se tomasse providência quanto ao sepultamento. À noite do dia 15 sob muita chuva, chegava à esposa para vê-lo e o encontrava morto. Seu estado não permitia mais esperar. Nem mesmo
caixão puderam fazer. Em volto em um lençol, desceu a sepultura, na manhã do dia 16, em campo aberto, numa fazenda, no local denominado Ribeirão da Águas Claras, distrito de São Sebastião do Anta, Município de Inhapim”. 3
(Extraído do livro Pioneirismo e Neopioneirismo – Ader Alves de Assis – p. 36, 37).

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