Siga aquele camelo

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O inglês Frank W. Boreham (1871-1959) era pastor batista e escritor apreciado. Em seu livro Um punhado de estrelas, publicado em 1922, mas inédito em português, conta ter lido a respeito de uma prática interessante entre os beduínos. “…quando uma caravana está em perigo de perecer por falta de água, eles desamarram um camelo e deixam que ele siga por si mesmo. O excelente instinto do animal vai levá-lo invariavelmente até uma fonte de águas limpas. “Assim que aquele camelo se torna um pontinho no horizonte, um dos árabes monta seu camelo e parte na direção em que o animal libertado seguiu. Quando, por sua vez, ele vai desaparecendo de vista, outro árabe monta e segue aquele. E assim sucessivamente. Quando o primeiro camelo encontra água, o primeiro árabe se volta e gesticula vigorosamente para o segundo; o segundo para o terceiro, e assim por diante, até que todos os membros da caravana estejam reunidos junto à fonte” (BOREHAM, F. W. A handful of stars. Toronto: The Ryerson Press, 1922, p. 42).

Numa pesquisa feita por um instituto que analisa crescimento de igrejas, perguntou-se a 10.000 pessoas o que foi que as levou à igreja onde puderam conhecer a Cristo.

EIS OS RESULTADOS:

1% – Visita em seu lar;
2% – Uma necessidade específica;
3% – Um programa especial
3% – Simplesmente entraram na igreja;
5% – Escola Dominical;
5% – Cruzada (ou conferência) evangelística
6% – A influência de um pastor
75% – Influência de um amigo ou parente

Nada substitui o contato pessoal. Nada é tão impactante quanto a influência de um amigo ou parente. Quando recebemos uma boa notícia, a vontade que dá é sair correndo para a rua e gritar para todo o mundo o que de bom nos aconteceu. Em Cristo achamos a fonte da água da vida, que jorra para sempre. Evangelizar é levar os amigos sedentos até essa fonte.

Pr. João Soares da Fonseca

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