Em seu livro O Totem da Paz, o missionário canadense Don Richardson relata a história de como Deus salvou pessoas de uma tribo no interior da Nova Guiné Holandesa, hoje um país chamado Irian Jaya.
Quando Don chegou ali, os nativos eram antropófagos. Além disso, “seus heróis não eram os guerreiros que haviam conseguido a maior coleção de cabeças, mas o que demonstrasse maiores requintes na arte da traição”.
Quando, certo dia, lhes contou a história de Jesus, ao mencionar a traição, os sawis aplaudiram Judas e o tornaram o seu herói. Don voltou para casa desanimado, pedindo a Deus que lhe desse um meio de comunicar-lhes a mensagem.
Um dia, Don entendeu que aquelas tribos inimigas só estariam em paz se ele se mudasse dali. Então, anunciou-lhes o seu plano: iria embora.
Eles se entristeceram e resolveram fazer as pazes no dia seguinte.
No dia seguinte, sob gritos e desmaios das mães, a aldeia de Kamur deu uma criança à aldeia de Haenam. E Haenam deu uma criança à aldeia de Kamur. Era o símbolo da paz. As crianças trocadas passariam a viver em suas novas aldeias. A paz duraria enquanto essas crianças vivessem. Esse pacto era chamado Tarop Tim, “oferenda de paz”. Don descobriu então que “para os hebreus, Jesus era o Cordeiro de Deus; para os gregos, o Logos, mas para os sawis, ele era o Tarop Tim Kodon – a perfeita oferenda de paz”.
O profeta Isaías registrou que o Salvador iria se chamar “Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz” (Is 9.6). Pois o Príncipe da Paz prometeu aos crentes: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou. Eu não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração nem tenha medo” (Jo 14.27, A21).
A paz que Jesus deixou com os discípulos não ficou restrita a eles; está disponível a todos os homens. Com Jesus, temos simultaneamente paz com Deus e paz com os homens.
Como está o seu relacionamento com o Príncipe da Paz?
Pr. João Soares da Fonseca – [email protected]