Enquanto viveu na terra, Jesus tinha amigos. Um deles era um jovem que se chamava Lázaro, que morava em Betânia, a 3 quilômetros de Jerusalém. Certo dia, Lázaro ficou doente, de uma doença que não passava de jeito nenhum, e acabou morrendo. Quatro dias depois, Jesus foi visitar as irmãs, cujos olhos ainda estavam lacrimosos. Marta, uma delas, ao saber que Jesus estava vindo, saiu correndo a recebê-lo. Conversou com ele e depois, voltou a casa para dizer a Maria, sua irmã, a seguinte frase: “O Mestre está aí, e te chama” (Jó 11.28).
O que Marta disse a Maria há dois mil anos, o Evangelho diz a você hoje: “O Mestre está aí, e te chama”. O Jesus a quem adoramos não está alheio nem indiferente às nossas lutas. Ele está perto. Ele se simpatiza com as nossas dores. Não é um Deus distante, perdido nas brumas para além do horizonte. Ele se compadece das nossas misérias, sofre conosco as nossas lutas.
O contexto do diálogo entre as irmãs Marta e Maria mostra isso. O único irmão delas ficara doente e morrera. Duas moças, sem os pais, sem irmãos, no Oriente Médio, há dois mil anos… era o suprassumo do desamparo.
Vezes sem conta nós também nos vemos em situações assim: sem saída, sem opção, sem conforto, sem futuro, cabisbaixos, chorosos, atravessando o deserto da depressão… É a doença, é a dor, é a desnutrição, é a decepção, é o desemprego, é o divórcio, é a dúvida, é a devastação. Pensamos até que o Senhor nos abandonou. Mas não é assim. A Palavra de Deus nos diz ainda hoje: “O Mestre está aí, e te chama”.
Quando Paulo pregou em Atenas, ele disse aos filósofos epicureus e estoicos quem era o Deus desconhecido que eles estavam tentando adorar. E Paulo disse que esse Deus “…não está longe de cada um de nós” (At 17.27). Você pode estar longe de Deus, mas Ele não está longe de você. Procure Jesus agora. Pois como disse Marta: “O Mestre está aí, e te chama”.
Pr. João Soares da Fonseca – [email protected]