Elza Andrade registrou, na revista Visão Missionária (4T92), um belo testemunho do que Deus faz em resposta à oração dos crentes.
Em 1960, realizou-se no Rio de Janeiro o 10o. Congresso da Aliança Batista Mundial, quando foi eleito presidente o Pastor João Soren. Uma jovem professora indiana veio participar. No domingo, ela foi a uma igreja (terá sido a nossa?). Seu lindo vestido indiano, um sári, chamava a atenção de todos.
Depois do culto, um ancião foi falar com ela. Cumprimentou-a e lhe contou esta história: “Há vinte anos eu ouvi falar da Índia pela primeira vez. Ouvi que lá não há muitas pessoas que conhecem Jesus. Por isso, comecei a orar para que o povo da Índia pudesse ouvir o Evangelho e tornar-se crente. Por vinte anos tenho orado fielmente. Mas hoje de manhã, eu disse ao Senhor: ‘Senhor, por vinte anos tenho orado pela Índia, mas não sei se o Senhor está respondendo minhas orações. Nunca vi nenhuma pessoa da Índia. O Senhor vai me permitir ver alguém da Índia nesta vida ou terei que esperar até chegar ao céu?’ E agora, a senhorita está aqui. Deus respondeu minha oração. Basta”.
Estas palavras injetaram novo ânimo na jovem indiana. Mercy Jeyaraja Rao tornou-se diretora da Escola Tempany, antes dirigida por missionários canadenses. Sob sua direção, a escola chegou a ter mais de 4.000 alunos. Foi líder do trabalho feminino na Ásia, ligado ao Departamento Feminino da Aliança Batista Mundial. Foi uma das oradoras do Congresso de 1990, em Seul. Ela nunca se esqueceu do homem do Rio que orava pela Índia.
O que o “homem do Rio” fez foi em obediência à Palavra, que diz: “Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens” (1Tm 2.1). Em alguns casos, os resultados serão vistos ainda aqui na terra. Noutros, teremos “que esperar até chegar ao céu”. Seja cada um nós um intercessor persistente!
Pr. João Soares da Fonseca – [email protected]