Livre-se do tédio

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A psicóloga Sandi Mann é pesquisadora da Universidade Central de Lancashire, na Grã-Bretanha, e desenvolve estudos na área do tédio. Ela chegou à conclusão de que “não devemos ter medo do tédio, mas sim aceitá-lo e aproveitá-lo”. O tédio teria, segundo ela, a capacidade de estimular a nossa criatividade.

Outro pesquisador da mesma área, John Eastwood, da York University, no Canadá, acredita que “incentivar as pessoas a perceber que suas vidas têm um propósito as torna menos entediadas. Sentir que você tem um impacto no mundo e que as coisas da vida fazem sentido são elementos inerentemente importantes para o ser humano, assim como o sol, o ar puro e os alimentos” (Ver link clicando aqui).

Em resumo, ter um propósito na vida ajuda a combater o tédio. Foi assim com Jesus, nosso modelo em tudo: ele fez da busca da vontade de Deus uma experiência diária, constante, insistente. Um dia, à hora do almoço, ele confidenciou: “…A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou…” (João 4.34). Comida é uma experiência diária ou ocasional? Você se alimenta só uma vez por mês ou apenas quando aflito?

Em João 5.30, Jesus retoma o tema: “(…) não procuro a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou”. Em sua agonizante oração no Getsêmane, ele disse: “Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mateus 26.39). E quando voltou a orar sobre isso, minutos depois, repetiu essa obediência: “Pai meu, se este cálice não pode passar sem que eu o beba, faça-se a tua vontade” (Mateus 26.42). A vontade de Deus não era uma experiência por acaso em sua vida; era o propósito dela: “Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (João 6.38). Livre-se do tédio: descubra qual é a vontade de Deus para a sua vida e submeta-se a ela.

Pr. João Soares da Fonseca

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