A igreja de Jerusalém começou numa casa (At 1.13; 2.1). E continuou se reunindo tanto no Templo quanto nas casas (At 5.42). Mas depois do ano 70, com a destruição do Templo, só se reuniu nos lares.
O movimento moderno de retorno aos lares como espaço de encontro dos crentes teve início na Coreia, em 1950, com Paul Yonngi Cho e mais 5 membros de sua própria família. Hoje, sua igreja tem 50.000 Pequenos Grupos, somando 500 mil membros.
Quando o Partido Comunista tomou o poder na China, em 1949, muitos missionários foram expulsos. Muitos pastores foram presos ou mortos. Pensava-se então que o cristianismo desapareceria. Mas hoje há mais de 70 milhões de cristãos ali. Na sua maioria, reunindo-se nas casas.
Em Cuba, fiquei deslumbrado com as experiências das chamadas “casas-culto”. Sem templos, os crentes se reúnem nas casas, que acabam se tornando igrejas.
Quais as bênçãos dessa modalidade de ministério? O PGM (Pequeno Grupo Multiplicador) cria oportunidades para evangelização, crescimento espiritual, comunhão fraternal e desenvolvimento de liderança. A vida nas grandes cidades dificulta os crentes de terem tempo para conversar, rir ou chorar juntos. As pessoas raramente aceitam convites para ir a uma igreja, mas se você as convidar para ir ao seu apartamento tomar um café, é provável que vão.
O grupo é pequeno, mas é “multiplicador”, isto é, com o passar do tempo, crescerá tanto que será preciso fazer um desmembramento.
Lançado em nossa Igreja no dia 21-06-2015, o ministério vai se aproximando de 20 grupos, mas as perspectivas são de muitos mais, evidentemente.
Quer participar? Escolha um desses modos: (1) Indo a um PGM perto de sua casa. (2) Oferecendo a sua casa para sediar um PGM (uma hora por semana). (3) Voluntariando-se a receber capacitação para dirigir um grupo.
Voltemos a fazer o que nunca deveríamos ter deixado de lado. Igreja, volta pra casa!
Pr. João Soares da Fonseca