O jovem tem um espírito aventureiro. Está sempre em busca de uma emoção forte. O jovem descrente busca esta experiência no vício e no sexo, outros nos esportes. Boa parte dos crentes de identifica com o jovem da história. Frequentam aos cultos para cumprir uma obrigação religiosa. Uns se conformam e se acomodam, outros saem a campo em busca de novidades (outras igrejas, shows evangélicos, encontros etc.)
Quando digo experiência, não estou me referindo uma experiência mística, carismática e antibíblica, mas sim uma experiência constante e progressiva com Cristo.
“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Rm. 12: 2).
Por exemplo, exercer ministério na igreja de acordo com sua paixão ministerial e seus dons espirituais. A experiência que o Senhor Jesus convidou aquele jovem experimentar, daria o que falar a sociedade e ao mesmo tempo teria a sua aprovação.
“E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me” (V. 21).
Jesus te chama para uma experiência radical.
Falta um ideal legítimo
A vida sem um ideal torna-se insípida e vazia de maneira que o indivíduo chega a certa idade não sabe o que fazer dela. Por isso há muitos homens que vivem como um cogumelo: Não se esforça porque não tem um objetivo. Não tem vitórias e nem derrotas, porque não tem lutas, não tem problemas porque nada realiza. Quando morre o seu nome desaparece com a morte, porque nada fez. “Os homens são como as árvores umas só tem valor quando vivas, porque dão frutos, outras têm mais valor depois de mortas, porque a sua madeira é cerne”.
O ideal é o ímã que atrai à vida para a luta e para a vitória. Aquele jovem tinha tudo, mas não tinha um ideal. Jesus deu-lhe um ideal legítimo: “… vem, toma a cruz, e segue-me.
“… mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fl. 3: 13, 14).
Falta paz
Aquele jovem não tinha paz, porque não tinha Jesus no seu coração. Religião sem Cristo não nos dá paz. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio (Ef. 2:14). A paz espiritual consiste em três fatores básicos: passado esquecido – perdão – só Jesus nos concede mediante o nosso arrependimento. 2
– Presente garantido – certeza de salvação, convicção de salvação. Só os salvos têm esta convicção. Aquele jovem não a tinha, mesmo sendo profundamente religioso. “E, pondo-se a caminho, correu para ele um homem, o qual se ajoelhou diante dele, e lhe perguntou: Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna”? (V. 17) Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor (Fl. 1: 23).
3 – Futuro garantido – salvação eterna – aquele jovem não tinha certeza de ter um lugar garantido na eternidade. “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço as, e elas me seguem; E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo. 10: 27,28).
“Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hb. 12: 1, 2).
As riquezas só produzem satisfação pessoal quando elas cumprem o dever social. Ao se enriquecerem, os homens precisam enriquecer outros.
Você vai se sentir convicto da missão cumprida, quando se valer da sua posição social para testemunhar e evangelizar. Você quer ser assim?
Pr. Helio Cordeiro Volotão [email protected]