David Livingstone (1813-1873) foi mais descobridor que missionário propriamente. Foi “o primeiro a descrever a geografia, a estrutura social, os animais e as plantas do continente africano”. Depois de 32 anos de trabalho aí, Livingstone faleceu, pobre e debilitado. Os nativos o encontraram morto, ajoelhado diante de sua cama. Retiraram-lhe o coração e o enterraram no solo africano. O corpo foi enviado para Londres, depois de preparado com sal e aguardente.
Quando o corpo chegou a Londres, foi uma verdadeira comoção. Afinal, Livingstone seria sepultado com honras de herói nacional, na famosa Abadia de Westminster.
As ruas da capital inglesa estavam tomadas por milhares de pessoas que procuravam, com a sua presença, homenagear a memória do missionário.
No meio da multidão, notou-se que um ancião sujo, maltrapilho e algo alcoolizado, chorava copiosamente. Perguntaram-lhe por que chorava assim. E ele lhes repartiu a sua triste história:
– David e eu nascemos no mesmo vilarejo, crescemos lado a lado, estudamos na mesma escola, frequentávamos a mesma EBD. Mas David seguiu o bom caminho, e eu… esse que você está vendo. Agora, ele é um herói nacional, e eu? Eu sou um desconhecido, ignorado, um pobre-diabo. Não tenho futuro nenhum, a não ser a sepultura de um beberrão.
Deus nos premiou com o privilégio do livre-arbítrio. Podemos escolher o rumo que desejarmos dar às nossas vidas. Mas não poderemos escolher as consequências das nossas decisões. Por isso, é importante lembrar que nossas escolhas se refletirão pelo resto da vida e pela eternidade.
Uma pediatra argentina, evangélica, ao apresentar uma tese, afirmou: “Vivemos num mundo em crise, mas a rocha sobre a qual edificamos a nossa vida é… Jesus Cristo, a Rocha Eterna. Um mundo em crise… lares em crise… eu mesma, um mundo em crises e conflitos. Só em Jesus encontramos solução para as crises que nos assolam”.
Pr. João Soares da Fonseca – [email protected]