Uma senhora estava com muito medo de uma cirurgia. Receava que o médico não lhe desse suficiente anestesia, e ela sentisse dor. O médico aplicou a anestesia e depois foi checar se ela já estava dormindo. Bem-humorada, ela disse: “Acordadíssima, doutor”.
Passado algum tempo, o médico foi vê-la de novo. A mulher sorria: “Ainda estou acordada, doutor”. Agora quem riu foi o médico, e contou a ela o êxito da cirurgia. Ela simplesmente não podia acreditar no que ouvia. Os servos de Cristo não temem a morte. Para eles, ela é apenas a transição para a melhor de todas as vidas. Em vez de ter medo, até cantarão com o poeta:
Vem, doce morte Gioia Júnior
Vem, doce morte, eu sei que não és o mistério Do sem fim, o pavor do escuro cemitério,
Não o vulto mau, a sombra horrenda e esguia Do cutelo fatal e da mão muito fria
Cujo afago cruel, implacável, glacial,
Causa toda aflição do momento final… Pintam-te assim: voraz, a bailar pela estepe
Da existência, andrajosa e vestida de crepe, Megera desumana afogada em vinganças, Arrebatando mães e roubando crianças…
E como és diferente!
És um sussurro manso,
Um cântico de paz, um hino de descanso.
Vens brilhando, vens clara e majestosa, toda Adornada de luz como a manhã da Boda.
És o encontro, o momento eterno e majestoso Em que a noiva, feliz, se aproxima do esposo… És o dia esperado em que, os filhos da luz Podem ver, afinal, o rosto de Jesus,
O dia em que Jesus conduz os filhos seus
Para a vida eterna na cidade de Deus,
Onde não há mais pranto, onde não há mais dor, Onde existe somente a glória do Senhor.
És um caminho bom – o melhor dos caminhos – Macio, leve, azul, sem pedras ou espinhos. Leva-me pela mão, ó delicada irmã,
Ao Jardim multicor da Nova Canaã.
Irei como um menino, alegre, num transporte… Minh’ alma te deseja e diz: – Vem, doce morte.
O melhor preparo para o futuro é convidar Jesus
para guiar-nos na vida. Faça isso agora!
Pr. João Soares da Fonseca