Dependência ou morte

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Naquele sábado à tarde, 7 de setembro de 1822, (sabemos a história), Dom Pedro I desembainhou a espada e deu um grito tão forte, que foi ouvido do outro lado do Atlântico: “Independência ou Morte”. Graças a Deus, prevaleceu a independência, ficando o Brasil livre e separado do jugo português. Uma nova nação nascia ali, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo.

No plano político, é importante, é imperativo, é imprescindível que as nações tenham o direito de se autogovernar. Na vida espiritual, entretanto, se dá justamente o contrário. Porque no dia em que resolve independer-se de Deus, o homem está cavando a sua própria sepultura moral e espiritual.

Dependemos de Deus para sermos concebidos, para nascer, crescer e até para morrer. É uma ignorância tentar não depender de Deus. Mais que isso: é uma tragédia! A história humana está repleta de momentos tempestuosos que a humanidade enfrentou, justamente por pretender expurgar Deus da consciência, do coração e do comportamento do homem.

A vontade de Deus é que o homem esteja unido a ele. E Deus tem feito tudo o que é preciso fazer para trazer o homem para junto do seu coração. Pois só aí é que o homem experimentará a paz consigo, com o seu próximo e com o próprio Deus. No entanto, a teimosia humana faz com que muitos rejeitem o acordo de paz proposto pelo “Príncipe da Paz”. E o resultado está aí, à vista de todos: “o caos nosso de cada dia”, como dizia um nosso humorista brasileiro.

O Senhor disse ao povo de Israel: “Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro” (Is 45.22).

O ato mais estúpido do único animal racional é olhar para cima e gritar para o único Deus: “Independência ou morte”, porque certamente morrerá. Não há outro Deus! Amigo, escolha depender de Deus. Isso, sim, é que é viver!

Pr. João Soares da Fonseca

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