“O Senhor está comigo; não temerei o que me pode fazer o homem” (Sl 118.6).
Outra coisa que os homens podem nos fazer é perseguir.
Um servo de Deus constantemente perseguido foi Davi. O rei Saul, seu inimigo, parecia não ter outra agenda na vida senão persegui-lo. Saul tentou matar Davi em diversas oportunidades. Mas além de Saul, Davi confessa ter tido muitos outros inimigos, pessoas que o perseguiam, sem muita razão aparente. Por isso, orou a Deus num dos salmos: “Livra-me a alma, em paz, dos que me perseguem; pois são muitos contra mim” (Salmo 55.18).
Outro exemplo de alguém perseguido foi o próprio Senhor Jesus. Enquanto esteve na terra, foi perseguido pela inveja e pela incredulidade das autoridades religiosas do seu tempo.
A perseguição pode ocorrer em casa, na escola, no trabalho, no lazer. Jesus preveniu os seus discípulos de que eles seriam perseguidos e odiados por causa de sua identificação com a causa do evangelho. O judeu Saulo de Tarso perseguiu ferozmente a igreja, mas quando se converteu a Cristo, passou de perseguidor a perseguido (Atos 9).
Talvez você enfrente a perseguição em sua própria casa. Quem sabe no trabalho! Ou no colégio, seja no jardim de infância ou na faculdade! Há casos em que a perseguição é movida por uma igreja!
Na verdade, não importa de onde proceda a perseguição. O que importa mesmo é a maneira como vamos enfrentá-la. Não será certamente com violência, pois isso nega o princípio que o Senhor estabeleceu. Ao ser preso, Jesus ia sendo defendido por Pedro, que sacou a espada e feriu um soldado. Jesus repreendeu a Pedro: “…todos os que lançam mão da espada à espada perecerão” (Mateus 26.52). Violência engendra violência. Perseguição devolvida é indício de que a semente do verdadeiro cristianismo ainda não germinou nesse terreno. É preciso obedecer ao Mestre quando disse: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt 5.44). Que o Senhor nos capacite a orar pelos que nos perseguem!
Pr. João Soares da Fonseca – [email protected]