J. L. Glass identificou cinco maneiras para se conseguir uma estafa. Os que desejarem úlceras, dores de cabeça, estafa e quem sabe até um ataque cardíaco, podem aproveitar os seguintes conselhos:
Primeiramente, para conseguir uma estafa, tente resolver os problemas antes que eles apareçam. Há pessoas que perdem o sono com problemas-fantasmas. Elas se esquecem da palavra de Jesus: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã… Basta a cada dia o seu mal” (Mateus 6.34).
Para conseguir uma estafa, em segundo lugar, tente reviver o passado. É claro que o passado deve permanecer no passado. É assim que Deus faz. Quanto mais você vive do e no passado, mais e mais está atraindo estafa. Não se esqueça que Deus pode fazer todas as coisas, mesmo as de um passado tenebroso, contribuírem para o bem dos que o amam (Romanos 8.28).
Para conseguir uma estafa, evite tomar decisões. É como o sujeito que fica indeciso se corta ou não o capim do quintal. Enquanto rumina a sua indecisão, o capim vai tomando conta de tudo. Não seja precipitado, mas também não fique a vida inteira pensando em como vai resolver determinado problema.
Para conseguir uma estafa, exija mais de você mesmo. Isso mesmo: acumule tarefas, mais do que você possa produzir. Imagine que você é Atlas, o personagem da mitologia grega que é representado carregando o globo do mundo às costas. É tiro e queda. É outra isca eficiente para atrair estafa. Creio que precisamos descobrir a arte de dizer NÃO. O sábio disse: “Tudo quanto te vier às mãos para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Eclesiastes 9.10). Conforme, não além.
Para conseguir uma estafa, por fim, acredite em tudo que Satanás disser a você. Jesus declarou que Satanás é “pai da mentira” (João 8.44). Ele é doutor em disfarces, mascarado de anjo de luz. Certamente ele nos assediará com a insinuação de que não somos dignos do perdão de Deus, dirá que devemos pagar pelos nossos pecados.
Outras vezes, Satanás nos oferecerá suspeitas e desconfianças que só farão mal aos nossos relacionamentos e às nossas almas. Não lhe demos ouvidos, portanto.
Pr. João Soares da Fonseca