O historiador britânico, H. G. Wells (1866-1946), discorrendo sobre a importância da mensagem de Jesus Cristo aos homens, escreveu certa vez: “…o mundo começou a ser um mundo diferente, desde o dia em que aquela doutrina foi pregada e cada passo dado para mais ampla compreensão e tolerância e boa vontade é passo para a consecução daquela fraternidade universal que Cristo proclamou” (IN: Sante Uberto Barbieri. Os ensinos de Jesus. São Paulo: Imprensa Metodista, 1969).
Será que é preciso doutorar-se em história para descobrir que Jesus foi superlativamente invulgar, maravilhosamente único? Quem quer que se aventure a ler a sua biografia no Novo Testamento, a examinar os atos de sua vida, analisar os seus discursos, as histórias que contou, os milagres que realizou, a resignação com que se deixou crucificar, o amor que demonstrou aos infelizes, perceberá que sua vinda ao mundo não cabe em nenhum esquema meramente humano. É preciso procurar entender por que ele nasceu, por que morreu, por que ressuscitou e por que voltará.
Certa vez, as autoridades de Jerusalém mandaram alguns soldados prendê-lo, como se bandido fora. Obedientes, lá foram os soldados. Mas quando se aproximaram dele e o ouviram pregando, começaram a se interessar e foram ouvindo. Foram ouvindo e foram ficando. Acabaram voltando sem prender Jesus. Quando as autoridades finalmente perguntaram por que não o trouxeram, os soldados responderam com esta palavra pouco profissional, mas sincera e admirável: “Nunca homem algum falou assim como este homem” (João 7.46).
Você sabe por que Jesus é até hoje o centro da história? Porque ele era Emanuel, “Deus conosco” (Mt 1.23). Não era só um homem especial; não era apenas um profeta; não era um guru charmoso; era Deus, Deus conosco.
Amigo, confie em Jesus. Confesse humildemente a ele os seus pecados, as suas falhas, e peça perdão. Um mundo novo começa justamente assim. É isso que celebramos em dezembro: Jesus nasceu! Há esperança para nós!
Pr. João Soares da Fonseca