Um homem de 37 anos, na cidade de Tampa, na Flórida, fez uma idiotice sem tamanho: bebeu até altas horas e depois foi para casa cambaleando. Ao passar por uma casa, notou que uma janela estava entreaberta. Decidiu então tirar proveito daquela situação: entraria e assaltaria aquela casa.
Sem nenhuma resistência, entrou, saqueou a casa, e ainda por cima, pôs fogo na sala e saiu rindo pelos fundos, comemorando a facilidade de invadir a propriedade alheia.
Quando deu a volta no quarteirão, assustou-se, vendo três caminhões do corpo de bombeiros piscando em frente à sua casa. Só aí foi que compreendeu que havia assaltado e incendiado sua própria residência, quase reduzindo a cinzas o seu patrimônio.
Diariamente milhares de pessoas fazem escolhas equivocadas, pondo em perigo a sua família. Quando é que pomos fogo em nossa própria casa?
Pomos fogo em nossa própria casa quando permitimos que “alguma raiz de amargura” brote e contamine a muitos em nosso redor (Hb 12.15).
Pomos fogo em nossa própria casa quando somos incapazes de qualquer expressão de gratidão. O lar deveria ser o ambiente em que o exercício da gratidão se praticasse mais intensamente.
Pomos fogo em nossa própria casa quando cada membro da família se isola em seu canto e se recusa a comunicar-se.
Pomos fogo em nossa própria casa quando o ambiente fica saturado de reclamação e ninguém jamais ouve um elogio.
Pomos fogo em nossa própria casa quando falta a cooperação, e em seu lugar elegemos a competição como bandeira a inspirar os nossos atos.
Pomos fogo em nossa própria casa quando a ditadura do desrespeito é vista como coisa normal.
Pomos fogo em nossa própria casa quando a mentira, em vez da verdade, é o único idioma que aí se fale.
Que neste mês da família o Senhor nos ajude a melhorar a qualidade de nossas relações familiares!
Pr. João Soares da Fonseca – [email protected]