Quando chega dezembro, as lojas, os shoppings, ruas e residências se enfeitam de luz para receber o Natal. Dificilmente alguém poderia imaginar o Natal sem luz. E isso não é por acaso.
João iniciou o seu evangelho identificando Jesus como “a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo” (Jo 1.9). Mais tarde, o personagem principal do Natal afirmou: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12). Quando Jesus se mudou de Nazaré para Cafarnaum, Mateus se lembrou de uma profecia de Isaías (Is 9.2) e a copiou em seu evangelho: “O povo, que estava assentado em trevas, viu uma grande luz; e, aos que estavam assentados na região e sombra da morte, a luz raiou” (Mt 4.16).
A presença da luz desfaz a escuridão. Na Bíblia, escuridão é metáfora que aponta para a ignorância humana. Para a mente judaica, os que estão nas trevas não têm conhecimento, quer intelectual, quer espiritual.
Triste, porém, é constatar que mesmo tendo Deus enviado a luz, o mundo preferiu as trevas, como registrou João: “Veio [Jesus] para o que era seu, mas os seus não o receberam” (Jo 1.11). Por quê? Jesus explicaria depois: “…a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más” (Jo 3.20-21).
Por essas e outras é que “Natal de luz… é nascido o rei Jesus” foi o tema escolhido para a decoração de Natal de nosso santuário, inaugurada hoje. Parabenizamos à Comissão de Decoração pelo bom gosto: Marlene Vasconcelos de Castro (coordenadora) e demais membros: Eliézer Ramos, Fauzita Alencar e Pedrina Lachnit. Por sua vez, a Comissão agradece o apoio que recebeu dos funcionários: Francimar Bastos (GERFIN), João Mar-cos Soren (GERAD), José Antônio Carvalho, Pedro Araújo, Nelson Coelho e Luiz Cláudio Leopoldino.
Neste mês de dezembro, anunciemos a todos que “é nascido o rei Jesus”.
Pr. João Soares da Fonseca – [email protected]