Cresceu o número de famílias com sobras no orçamento na região metropolitana do Rio

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O percentual de famílias da região metropolitana do Rio de Janeiro que ficaram com sobras no orçamento depois de terem quitadas as contas no mês de novembro é maior que o do mesmo período do ano passado. Estudo da Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), divulgado hoje (14), mostrou que o crescimento é de 45% contra 36,8%.

“Essa pesquisa que nós estamos divulgando hoje dá conta da expansão da sobra de recursos no bolso do consumidor, com a inadimplência também se mantendo em um patamar também confortável em relação ao ano passado”, afirmou à Agência Brasil o economista da Fecomércio-RJ, Christian Travassos.

Para ele, o aumento na renda do trabalhador fluminense de uma maneira geral é “consequência de uma conjuntura de fatores, que vai desde a melhora da renda real, ao maior número de empregados com carteira assinada e o crédito também tem crescido de forma robusto na comparação de um ano com o outro (apesar de algumas medidas recentes do Banco Central para reprimi-lo)”, disse.

De acordo com a pesquisa da Fecomércio, 30,9% dos entrevistados disseram que utilizaram o excedente da renda para adquirir um bem no futuro, 30,5% vão guardar o dinheiro para uma eventualidade e 27,5% vão gastar o dinheiro com lazer.

A proporção de famílias com renda mensal insuficiente também diminuiu, passou de 21% para 17,6%. Em contrapartida, a pesquisa constatou, também, que a parcela das famílias com orçamento equilibrado, ou seja, sem falta ou sobra, caiu de 42.2% para 37,4%, entre novembro de 2009 e novembro de 2010.

Já a fatia das famílias que têm dinheiro guardado ficou em 47,9% em novembro – o terceiro maior resultado desde o início da série histórica, em 2000.

A Fecomércio estima que as vendas do comércio na região metropolitana do Rio deverão crescer cerca de 10% este ano, em comparação a 2009. “Este dado é verificável tanto na região metropolitana, como no estado (a expansão deverá ser de 10,8% na região metropolitana e 10,0% no estado) como um todo”, disse.

Agência Brasil

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