História da cidade de Manhuaçu

Comércio
O comércio de Manhuaçu se resume em 70% cafeicultura e os 30% em pecuária,o café representar boa parte da renda da cidade,sendo especifico da nossa região,os resultados sempre vêem se mostrando positivos e com grandes lucro na cidade,por isso há uma diversidade muito grande na cidade em função disso,chamando-se de desigualdade social,com o grande lucro na cidade que a cada ano se propaga mais ainda,um novo setor vem se deferindo na cidade de Manhuaçu nesse últimos 3 anos,nunca deixando os costumes de lado,o setor de prestação de serviço,de saúde,educação e o comércio de varejo na cidade vem crescendo assustadorasamente o comércio começou a ter representações no mercado brasileiro e isso trouxe uma série de conquistas neste ramo para a cidade. O café ainda representa boa parte da renda da cidade, é PIB mais crescente e presente na cidade, mas se deixa ao luxo de ser somente um pólo comercial e industrial, como também atribuiu valores radicais e mudanças de hábitos remanescente do povo manhuaçuense, o crescente comércio da cidade acabou chamando atenção de empresas de grande porte para a cidade, hoje Manhuaçu conta com uma prestação de serviço e uma diversificação no comércio tão grande que a cidade abre espaços para novos compradores e vendedores no setor de varejo. Isso fez com que grandes redes como Ricardo Eletro, Magazine Luiza, Casas Bahia, Coelho Diniz e Ponto Frio já se instalem para concorrer ao espaço da cidade. Com essas mudanças em menos de três anos, o comércio local se aprimorou obrigando pequenas lojas típicas da cidade a investirem escandalosamente para atrai o que mais se tem de novo na cidade; clientes. O setor de prestação de serviço vem crescendo também junto com essa alta, novas empresas relacionadas com cobrança, marketing, TV, radio,assim como também,assistências, telefonia fixa e móvel entre outros se instalaram e hoje operar com ganhos muito significativos para elas mesmos e para o mercado municipal, a cidade tornou-se um POLO COMERCIAL E INDUSTRIAL possibilitando ate uma marca d’água no setor industrial que apesar de ter aumentado rendas,ainda não é rentável aos olhos da cidade,empresas com Samarco,Mineração Curimbaba instalarão escritórios na cidade e esperam que superem o comércio e ganhem mais espaços para operarem na cidade com força total.Aspecto bastante diversificado para uma cidade com uma taxa alta de densidade populacional e ao mesmo tempo de taxa muito pequena de crescimento do mesmo.

Educação
A área educacional de Manhuaçu sofreu algumas mudanças e trouxe algumas melhorias para a cidade. Eram pequenas instituições e hoje se tornaram grandes empresas que construíram história e são reconhecidas no Brasil inteiro. No princípio, só existia uma faculdade, a Fadileste, que surpreendeu a população com o reconhecimento de seus cursos, mas havia um problema, pois sua localização era no distrito de Reduto o que dificultava o acesso dos alunos. Logo depois se cria uma nova instituição, a FACIG,localizada bem no centro da cidade. Isso facilitava o acesso dos alunos e trouxe grande satisfação à população. Do ideal de dois professores da rede pública estadual surge a Escola do Futuro. Desse empreendimento, visando a atender com qualidade os estudantes que, em grande número, ainda saíam da cidade em busca de ensino superior, surgiu a FACULDADE DO FUTURO. Muitos anos de conquistas dessas instituições de ensino tornaram-nas grandiosas na cidade, oferecendo cursos técnicos, tecnológicos, superiores e de pós-graduação à população, em várias áreas.

Saúde
No município de Manhuaçu encontra-se um dos hospitais filantrópicos de destaque em todo estado de Minas Gerais por sua alta taxa de ocupações e dedicação a seus pacientes. O Hospital César Leite conta hoje com 216 leitos, sendo 34 particulares e convênios e 182 credenciados ao Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, um percentual de 84,2% apenas para o SUS. Sua taxa de ocupação total gira em torno de 96%. A administração do hospital empenha-se em exercer a filantropia aumentando o atendimento ao SUS na parte de cirurgias eletivas, parto humanizado, cirurgias de catarata e transplante de córnea que já é realizado no hospital. Os dirigentes mantêm-se otimistas e com muita fé e criatividade, apesar da crise no setor da saúde, têm procurado sanear as finanças da instituição e continuar investindo na qualidade do atendimento e no cumprimento da função social e humanitária da instituição. “Nós entendemos que o que nos diferencia hoje dos outros hospitais filantrópicos do estado é a transparência, dedicação e a capacidade que sua atual diretoria tem de conviver com as dificuldades e também por ele ser hoje uma entidade muito bem organizada e saneada”, declaram Ronald Magno Fucio Sousa, administrador do César Leite e um dos responsáveis pelos índices positivos do hospital. Apesar das dificuldades enfrentadas pelos hospitais credenciados ao SUS, a entidade tem conseguido realizar melhorias significativas na qualidade do atendimento ao paciente, através de reformas e melhoramentos em sua estrutura física através de investimentos em tecnologia e setor de pessoal. Nos últimos dois anos, foram investidos R$ 2 milhões nos diversos setores da entidade, adquiridos através de emendas parlamentares e com recursos próprios do Plancel, plano de saúde do hospital. Graças a esse investimento foi inaugurado um setor de Pediatria com capacidade para 30 leitos (com acomodação inclusive para mães); houve reformulação geral do bloco cirúrgico com nove salas, atendendo todas as reivindicações da Vigilância Sanitária e dos profissionais. Foram adquiridos diversos equipamentos para maternidade além da construção de uma lavanderia. Todas as enfermarias credenciadas pelo SUS foram reformadas e investidos cerca de R$ 160 mil na informatização do hospital, tornando integradas a recepção, farmácia e faturamento para gerar um controle perfeito de saída e gastos de materiaisManhuaçu na rota da cultura

Manhuaçu na rota da cultura

Manhuaçu de hoje lidera a região da vertente ocidental do Caparaó não só nos aspectos econômicos, mas, também, na área cultural, testemunhando uma escalada nos seguintes setores: ensino, artes, artesanato, culinária, entretenimento e meios de comunicação.
Essa retomada dos valores culturais de nossa terra se deve aos diversos fatores que influenciaram as relações sociais nos últimos anos, tais como: a expansão do ensino de terceiro grau, a crescente utilização da internet como ferramenta de pesquisa, novos empreendimentos culturais e a reestruturação das entidades encarregadas de promover a cultura no município.
Dentre outros, podemos citar: A adaptação pelo prefeito Sérgio Breder do clube do cavalo para o atual espaço cultural e praça de eventos; o fortalecimento da diretoria de cultura da Prefeitura Municipal, sob a direção do jovem advogado Campos Júnior; reestruturação da Biblioteca Pública; atuação da Câmara Municipal sob a presidência da vereadora Maria Imaculada Dutra, que passou a focar com mais ênfase os aspectos turísticos e culturais do município, trazendo para Manhuaçu o curso de políticas públicas culturais da Fundação João Pinheiro, aprovando o projeto de Calendário Cultural do Município, apoiando artistas locais e homenageando um ícone manhuaçuense – Maria Moura, educadora e primeira líder feminista do Brasil; a restauração do antigo Cine Dom Bosco criando o Centro Cultural João Bracks; a maior penetração dos meios de comunicação: jornal diário, sites da internet, estruturação da TV Catuaí, novas emissoras de rádios e continuidade da Revista Mais, do dinâmico radialista Moreira Lopes; a retomada de ação da Fundação Manhuaçuense de Cultura/Casa de Cultura Ilza Campos Sad e da Academia Manhuaçuense de Letras que, com nova diretoria liderada pelo dinâmico advogado Luiz Amorim, está com vários projetos já formatados para o novo ano; a participação ativa de entidades como a ACIAM, o SENAC, SESI, AABB e APAE que, capitaneada pelo incansável Renato Von Randow, está para inaugurar o seu espaço cultural – o Teatro APAE.
Manhuaçu está ingressando numa efervescência cultural sem precedentes em sua história.
Há dois anos foi fundada a AMAP – Associação Manhuaçuense dos Artistas Profissionais que trouxe em seu bojo a profissionalização do Grupo de Teatro 4 Ases, graças aos esforços de Juarez Silva e Lidya Cicarini, atualmente apresentando shows num circuito que compreende quatro estados do centro-sul: Minas, Espírito Santo, Goiás e norte fluminense; este ano, os irmãos Santos – Fabrício e Fábio – estão trazendo para a nossa cidade o IIº Encontro Minas-Rio de Artes Plásticas, que será realizado em novembro próximo, com a colaboração da Fundação Manhuaçuense de Cultura e da Associação Fluminense de Belas Artes, de Niterói, cujo evento, em virtude de seu enorme sucesso, se repetirá todos os anos em Manhuaçu.
Aos poucos, sem que ninguém se aperceba, estamos iniciando um pólo áudio-visual na região, com o pioneirismo do filme Sonhos Reais, do diretor e produtor Teógenes Nazaré Alves, em fase final de edição; do curta metragem “Voltando para casa”, de Bruno Oliveira, menção honrosa no festival MeMostra 2007, de Curitiba; o lançamento do DVD da História de Manhuaçu, de Cleber Emerick e, no decorrer deste ano, vem aí a produção do filme o “Conto de Pilão de Réis”, de Bibiano Alex Rocha, com produção executiva do Grupo DOCTUM, ligado à Globo Filmes.
Desenvolvimento e Cultura
Desde o dia 22 de dezembro de 1915, quando os ingleses inauguraram a Leopoldina Railways, que ligava a Estação de Barão de Mauá no Rio de Janeiro a Manhuaçu, que o nosso município passou a crescer. A ferrovia se transformou no cordão umbilical por onde a antiga capital da República alimentava a nossa região diariamente com informação e cultura.
A cidade se viu transformada, de uma noite para o dia, no pólo de desenvolvimento do Leste de Minas. Intensificou-se a cultura de café, principal produto de exportação naquela época. Com a cafeicultura veio à riqueza, o desenvolvimento econômico. Com a estrada de ferro veio à informação, o desenvolvimento cultural. Jornais do Rio de Janeiro chegavam aqui no mesmo dia ou, mais tardar, no dia seguinte. Os filmes que passavam na capital eram exibidos simultaneamente em Manhuaçu. Famílias faziam programas de fins de semana nas praias cariocas. Estudantes em idade universitária iam se formar na capital. O futebol, essa grande paixão brasileira, estava logo ali, a apenas 17 horas de viagem: grupos se formavam para assistir os clássicos no Maracanã. Artistas famosos da época se apresentavam no Cine Teatro Dom Bosco, hoje Centro Cultural João Bracks. O time de futebol de Manhuaçu era o Fluvasam, uma homenagem ao Fluminense, ao Vasco e ao América. E um dos atrativos que influenciaram o escritor José Lins do Rego a aceitar o cargo de Promotor Público em Manhuaçu foi exatamente a “proximidade com o Rio de Janeiro”, por causa da estrada de ferro. A estrada de ferro, em boa hora, trouxe José Lins do Rego até a nossa terra e a cultura em nível nacional.
Manhuaçu, a exemplo de quase todas as cidades do leste de Minas, foi edificada entre montanhas, num vale cortado pelo rio do mesmo nome, em meio à mata atlântica, que foi quase totalmente destruída para dar lugar ao espaço urbano.
Como município, o antigo vilarejo que servia de cenário para transações entre índios e brancos, tráfico de especiarias, madeiras, pedras e metais preciosos, na realidade é uma vetusta senhora de cento e trinta e um anos. A Manhuaçu urbanizada de hoje revela-se acolhedora, com bons hotéis e restaurantes, praças e jardins bem cuidados, com a área urbana totalmente asfaltada e o surgimento, a cada ano, de novos edifícios acima de cinco andares.
Sua economia gira em torno de um grande eixo comercial que se inicia no centro antigo da baixada, passa pela Avenida Salime Nacif, pela Rua Amaral Franco, pelas praças 5 de novembro e Cordovil Pinto Coelho e se estende através da Rua Antônio Welerson, até a Praça Pedro de Faria, onde está sediado o 11º Batalhão de Polícia Militar de Minas Gerais, entidade militar que muito tem contribuído para o incentivo à cultura de Manhuaçu. Nesta faixa, estão localizados 70% dos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços e, praticamente, 80% do corredor cultural da cidade. O rio do mesmo nome, fator de integração econômica, cultural e histórica, divide a cidade em duas grandes áreas urbanas em constante expansão. Todos os dias surgem novos prédios em construção.
A cultura ontem
Graças à internet e ao trabalho abnegado de pesquisadores que estão lançando livros sobre a história do município, como o recém-lançado livro “Manhuaçu, Rio de Município”, de José Olinto Xavier da Gama, dados sobre a cultura de Manhuaçu no século passado praticamente desconhecidos pela totalidade da população estão sendo revelados.
O projeto Prata da Casa, iniciado pela saudosa professora Ilza Campos Sad e tendo prosseguimento na atual administração da Casa de Cultura, está mostrando o quanto foi produtivo o movimento cultural em Manhuaçu, a partir de 1880.
O município de Manhuaçu sempre manteve tradição em duas áreas importantes do meio social: imprensa e educação.
No âmbito da imprensa, o primeiro jornal que circulou na cidade data de 1890. Essa ênfase cultural foi o combustível que alimentou a produção de folhas impressas ao longo da história do município. “O Manhuassu” foi o primeiro jornal a circular na cidade. Fundado em 1890 por Raymundo Alves de Souza, Francisco Moreira e Evaristo Cardoso de Pina, circulou até o ano de 1906.
Em 1909, Benjamin Badaró e Dr. João César Leite fundaram “O Independente”, jornal de linha política nitidamente a favor do Partido Republicano Mineiro e de existência efêmera. Daí para cá, existiram em Manhuaçu os seguintes jornais, uns com mais e outros com menos tempo de duração, mas todos tiveram o seu momento de importância e contribuíram para o registro e a preservação da memória cultural de Manhuaçu;
1890 – “O Manhuaçu” – Diretores: Raymundo Alves de Souza-Francisco Moreira e
Evaristo Cardoso de Pina;
1894 – “A Lavoura” – Diretor: Evaristo Cardoso de Pina;
1909 – “O Independente” – Diretores: Dr. João César Leite e Benjamin Badaró;
1910 – “O REBATE” – Diretores: Marques Vilela e Valentim Vilela;
1917 – “O Democrata” – Diretor: Jacinto de Paula Andrade;
1918 – “A Notícia” – Diretor: J. Batista de Oliveira;
1918 – “O São Lourenço” – Diretor: Monsenhor Gonzalez;
1925 – “A Ordem” – Diretor: Dermeval M. Carvalho;
1933 – “A União” – Diretor: Sylas Agripino Heringer;
1935 – “Manhuaçu Jornal” – Dr. Leôncio Gomes e Dr. Francisco Ferrer Dias;
1936 – “O Povo” – Diretor: Dr. Francisco Ferrer Dias;
1937 – “Manhuaçu Jornal” (Nova Fase) – Diretores: Felipe Dias e Geraldo Veras;
1942 – “Estado Novo” – Diretor: Padre Arthur Nunes;
1943 – “A Vitória” – Diretores: Hiran de Carvalho e Erasmo Mendonça;
1951 – “A Tribuna” – Diretores: Dr. Ibrahim Abi-Ackel e Raymundo Lopes;
1954 – “Evolução” – Diretor: Altamir Moreira Garcia;
1957 – “Goal” – Diretores: Heber Pinheiro e Reuber Povoa;
1959 – “A Notícia” – Diretores: Dr. Amílcar Silva e José Cicarini Sobrinho;
1958 – “O Esputinique” – Diretores: Heber Pinheiro e Hênio Pereira;
1960 – “A Tribuna” (Nova Fase) – Diretor: Fernando Carneiro da Mota;
1968 – “Manhuaçu Jornal” (Nova Fase) – Diretor: Eros de Carvalho;
1966 – “Roteiro Semanal” – Diretor: Dr. José Fernandes Rodrigues;
1967 – “Realeza em Jornal” – Diretor – Sebastião Fernandes;
1972 – “Tribuna do Leste” – Diretor: Padre Júlio Pessoa Franco;
1978 – “Manhuaçu Jornal” (Nova Fase) – Diretor: Wagner Orlandi dos Santos;
1979 – Revista “Dinâmica dos Fatos” – Diretora: Dra. Maria Helena de Melo Prates;
1983 – “A Vitória” (Nova Fase) – Diretora: Cibele de Souza;
1988 – “Gazeta de Minas/Gazeta do Caparaó” – Diretor: Luiz Carlos Ferreira;
1990 – “Gazeta Regional” – Diretor: Dr. Roberto Gomes;
1999 – “O Catuaí” – Diretora: Maria Aparecida Bifano Magalhães;
2003 – “Jornal das Montanhas” Diretor e jornalista responsável – Devair Guimarães de Oliveira
2006 – Revistas “Mais” – Diretor: Moreira Lopes
2007- “Diário de Manhuaçu” – Diretor: Veronici Maria da Silva L. Mattos
2008 – Julho / www.jm1.com.br – Primeiro jornal On-line de Manhuaçu – Atualmente circulam em Manhuaçu os seguintes órgãos regulares: O Diário de Manhuaçu, o semanário Tribuna do Leste, o quinzenário Jornal das Montanhas e a revista mensal Mais. Rádio Manhuaçu AM 710, Rádio Nova FM, Rádio Fonte de Vida FM 106,5, Rádio Pescadores FM 104,9, uma emissora de TV Catuaí.

Projeto Prata da Casa

Consiste na elaboração de uma coletânea de dados biográficos de personalidades de Manhuaçu que se destacaram ou ainda se destacam em todas as áreas do conhecimento: literatura, política, ciência, relações internacionais, artes, jornalismo, educação, esportes etc.
A Fundação Manhuaçuense de Cultura está coletando dados das personalidades e hoje já possui um acervo considerável de informação sobre os filhos de Manhuaçu que se destacaram no Brasil e no Mundo, a saber:
MOVIMENTOS SOCIAIS: Maria Lacerda de Moura
EDUCAÇÃO: Nazira Féres e Maria Lacerda de Moura
ARTES PLÁSTICAS: Quinho, Zappa, Rico, Adão Rodrigues, Graça Campos, Graça Pimentel, Sirlei Pimentel e Samuel Brandão
HISTÓRIA: Julierme de Abreu e Castro
LITERATURA: Eneida Maria de Souza, Maria Lacerda de Moura, Mário Assad, Mário Pacini, Fábrício Marques
MEDICINA: Antônio Zapallá, Heber Soares Vargas
POLÍTICA: Alcino de Paula Salazar, Mário Assad
CIÊNCIA: Lineu Sellos
FILOSOFIA: Dante Pacini
ARTES CÊNICAS: Marcos Palácio e Guilhermino Ferreira
JORNALISMO: Síria Thebit, Pacheco Fialho. Maria Lacerda de Moura e Fabrício Marques;
ARTE MUSICAL: Zezé Gonzaga, Ronie Cord, Marcos de Souza e Dulce Primo
RELAÇÕES INTERNACIONAIS: Nazira Féres
ESCULTURA: Leandro de Souza Thomaz
ESPORTES: Fábio Júnior Pereira, Eduardo Sathler, Vadinho e Lúcio Gama
ARTES MARCIAIS: Wilson Gouveia
ARTES CINEMATOGRÁFICAS: Bruno Oliveira
ASRONOMIA: Romildo Póvoa, Lineu Sellos
BOTÂNICA: Ezechias Paulo Heringer

Turismo

Manhuaçu é considerado o principal centro de comércio de café do leste de Minas, com dezenas de empresas conhecidas nacionalmente. Também possui uma excelente estrutura turística, com rede hoteleira, aeroporto e localização privilegiada, cortado por rodovias federais e estaduais, distando 240 km de Belo Horizonte; 224 km de Vitória e 420 km do Rio de Janeiro.
A partir de 2007, as autoridades municipais passaram a focar a união da cultura com o turismo para gerar emprego e renda. Datas importantes, que antes eram relegadas ao esquecimento, hoje constarão do Calendário Oficial de Eventos para 2009, elaborado pela Diretoria Municipal de Cultura, com a colaboração de estudantes do Curso de Políticas Públicas Culturais, da Fundação João Pinheiro.

No setor de Ecoturismo, surgiram em Manhuaçu nos últimos quatro anos várias iniciativas empresariais, tais como o balneário Cachoeira Sete, com piscina natural, área de piquenique, bar, playground, bica d água e ponte pênsil; reserva Monte Alverne, há 15 km de Manhuaçu, com 800 hectares de mata nativa e que já oferece várias trilhas, local para camping com sanitários e abriga 26 nascentes, ribeirões e cachoeiras de água límpida e árvores centenárias; mata do Sossego, na divisa com o município de Simonésia, administrada pela ONG AMA – Associação dos Amigos do Meio Ambiente, fundada em 1987 e dirigida pelo ambientalista Eduardo Bazén, tem como objetivo principal a preservação ambiental e do macaco Muriqui ou Mono Carvoeiro, espécie ameaçada de extinção; Recanto Papa Pizza, um lindo local de lazer e festas, com pesque-pague; Sítio Graciema e o balneário Recanto do Paraíso, de propriedade do engenheiro sanitarista Dr. Jorge Nogueira Espeschit, com trecho de mata atlântica em torno da Cachoeira Chata, corredeiras de pequena profundidade, próprias para o banho de cachoeira. As matas do Espeschit abrigam árvores típicas da região tais como ipê, canela, Angelim, cedro e palmeira açaí, entre outras. A fauna é exuberante: jacu, tucano, jaguatirica, sagüi de cara branca, sagüi estrela, quati e uma grande variedade de pássaros.

Casa de Cultura

Quem visita Manhuaçu não pode deixar de conhecer a Casa de Cultura Ilza Campos Sad, na Avenida Salime Nacif, 469, baixada, e mergulhar na rica história do município.
A instituição foi fundada em 8 de novembro de 1981 pela professora Ilza Campos Sad e, em 1993, passou a ser Fundação Manhuaçuense de Cultura.
Na Casa de Cultura há um grande acervo de documentos e fotos históricas – embrião do futuro Museu Histórico Municipal – com dados sobre arquitetura, personalidades e fatos do passado e informações que traçam a trajetória da evolução contemporânea da cidade.
Fonte perene de pesquisa e consulta, os documentos arquivados na Casa de Cultura são manuseados por uma média mensal acima de mil pesquisadores, estudantes em busca de trabalhos escolares e interessados em dados de ancestrais que diariamente buscam informações na entidade.
Além de acervo cultural, a Casa de Cultura abriga a Academia Manhuaçuense de Letras e possui um salão de eventos onde acontecem manifestações artísticas, encontros, feiras culturais, reuniões de entidades educacionais e empresas.

(*) Sebastião Fernandes é presidente da Fundação
Manhuaçuense de Cultura

Fundação Manhuaçuense de Cultura/Casa de Cultura Ilza Campos Sad
Fundação Manhuaçuense de Cultura/Casa de Cultura Ilza Campos Sad
Professora Eneida Maria de Souza – Graduada em Letras pela UFMG, mestrado em
Professora Eneida Maria de Souza – Graduada em Letras pela UFMG, mestrado emLetras pela PUC – Rio e Doutorado em Literatura Comparada, pela Universidade deParis. Obteve livre docência pela UFMG, ondeé professora de Teoria de Literatura. É escritora e crítica literária.Grupo de Teatro 4 Ases: LidyaFabio Júnior

Cicarini, palhaço Psit e Juarez Silva
Cantora Zezé Gonzaga no lançamento de seu
Último CD, em 2007

Leandro de Souza Thomaz,
escritor radicado em Lisboa.

Fabrício Santos, professor de pintura, desenho e
música.
Maestrina Dulce Primo, regente do coral HSBC

Clube Atlético Mineiro – campeão de 1945.
Primeiro à esquerda: Eduardo Sathler (Suíço)

Maria Lacerda de Moura, nascida na
fazenda Monte Alverne, em Manhuaçu,
educadora, escritora e jornalista fundou
a Liga Internacional Feminina.